Neste primeiro dia de 2014, estive
no querido Trombeteiros Country Club e tive a oportunidade de encontrar com Luís
Felipe Carvalho, o professor Felipe, e depois de desejarmos, mutuamente, um Ano
Abençoado e de muita Saúde e Paz, eu perguntei sobre o jogo de seu Filho, André
Felipe (o garoto jogou futsal em Goianá, e havíamos combinado de publicar a
matéria no meu modesto blog ). Ele me disse o seguinte: “Ah, ninguém tirou
foto. Fica pra outra oportunidade. Aliás, muito legal esse trabalho que você
faz com seu blog. Além de divulgar
várias modalidades esportivas, ainda, contribui com a história no registro dos
fatos... Ô Nei, por que você ainda não
escreveu a história entre você e seu Filho Túlio? Todo Pai tem uma história com
seu Filho; e você não é diferente. Além disso, a sua começou quando você
escolheu o nome dele. Por que não conta isso?”
Achei legal esta sugestão. E nada
mais justo do que prestar esta homenagem ao meu Filho amado que é uma Benção na
minha Vida e da minha esposa Angélica. Garoto de Deus, respeitoso, carinhoso,
amigo dos amigos, bom caráter e coração.
...Em 1993 eu trabalhava na
agência de São João Nepomuceno do extinto Banco de Crédito Real de Minas
Gerais. Neste mesmo ano a direção do Banco optou por fechar 50 agências, e a de
São João foi uma delas. Fui transferido para agência de Campo Belo no Sul de
Minas. Quando lá chegamos, eu e a
Angélica, descobrimos que estávamos grávidos. Isto mesmo! Eu engravidei junto
com a Angélica. Fazíamos caminhadas juntos, fui a todas as consultas de
acompanhamento. Todo cuidado era pouco...
A médica que cuidou da gente se
chama Patrícia. Ótima profissional. Em sua homenagem a Angélica me disse que se
fosse uma menina gostaria que o nome fosse o mesmo da doutora. Esta ideia surgiu
no mês de dezembro de 1993. Neste mesmo período o Glorioso Botafogo de Futebol
e Regatas (clube que, em 1976, aprendi a gostar por causa do meu saudoso Pai,
Gabriel Ribeiro Nascimento de Oliveira) acabara de contratar um atacante de
nome Túlio, que pouco mais tarde, também, atenderia pelo nome de “Túlio
Maravilha”.
A chegada de nosso Filho estava
marcada para o final de março de 1994 (por nossa opção, ficamos sabendo o sexo),
então marquei minhas férias para o mês de fevereiro, pois, neste mês, mais
precisamente dia 20, aconteceria no campeonato Carioca o “clássico vovô”,
Botafogo e Fluminense. É chamado de clássico vovô porque é o confronto mais
antigo entre os “grandes” do Rio de Janeiro.
Chegado o dia! Era início de
temporada, terceira ou quarta rodada do Carioca. O Túlio já era o artilheiro do
Botafogo com 3 gols. Naquele jogo, em especial, o Túlio jogou muito. Lembro-me
como se fosse hoje. O “Maravilha” só faltou “fazer chover”, pois, além de
marcar os dois gols do Botafogo na vitória de 2x1 sobre o Fluminense, ainda
chutou bola na trave e deu muito trabalho a defensiva tricolor.
Acabado o jogo profetizei: Esse
cara vai dar muita alegria a torcida do Botafogo. E, do meu lado, um torcedor
jogava beijos em direção ao gramado do maracanã dizendo: “ Eu te amo Túlio, eu
te amo”. Pensei: se esse cara ama o Túlio, qual o problema em colocar o nome no
meu Filho de Túlio.
Na verdade, ainda não sabíamos o
sexo, mas, naquele momento, decidi que se fosse um garoto o nome seria Túlio.
Diferente de muitos Pais que fazem
homenagem depois do sucesso atingido, como bom Botafoguense, eu pressenti o futuro
daquele atleta, pois, era a chegada dele ao clube e início de temporada. Mas,
neste mesmo ano, o Túlio foi artilheiro do campeonato Carioca; no ano
seguinte(1995) foi artilheiro e campeão brasileiro e em 1996 foi campeão da
Taça Cidade do Rio de Janeiro. Três anos de sucesso vestindo a camisa do
Botafogo.
Curioso que durante este período,
sabendo de minha admiração pelo Botafogo, todas as vezes que o Túlio marcava gols,
eu saía na rua com meu Filho e meus amigos associavam os dois. “Aí Túlio fez
gol ontem hein! O garoto, ainda, com 1 ou 2 anos, nem sabia o que estava
acontecendo.
Interessante que depois que
decidimos colocar o nome do artilheiro em nosso Filho, comecei a procurar uma
forma de aproximação com o Maravilha, para registrar uma foto dele com nosso
Filho. Em 1996, ainda no Botafogo, quando conseguia uma pessoa para intermediar
o encontro, faltava grana. Depois, em 1997, ele jogou no Corinthians ao lado do
Ayupe. Ótima chance. Mas em São Paulo? Difícil. O Eduardo Ayupe até foi lá e
trouxe uma foto, mas era uma foto “solo” e eu queria uma ao lado do meu
Filho...
Dezoito anos se passaram desde o
nascimento do meu Túlio até um jogo do Esporte Clube Laranjal e o Democratas de
Santana de Cataguases pela Copa TV Panorama de Futebol Regional 2012, hoje,
Copa TV Integração.
A equipe de Laranjal-MG contratou
o Túlio para esta competição. E, com a ajuda do meu amigo Braz Fernandes, o”
Braz canguru” e o apoio do Prefeito de Laranjal, Walmir, entrei no campo de
jogo, fiz a matéria para o meu blog(entrevistei o Túlio - http://www.youtube.com/watch?v=sCVQZalEQP4
) e tiramos a tão sonhada foto do meu Túlio”Maravilhoso” ao lado do artilheiro
Túlio”Maravilha”. Foto esta que ilustra esta matéria.
Fica aqui o meu agradecimento ao
Túlio Maravilha que com respeito, humildade e carinho, tirou foto e ainda
autografou a camisa do botafogo que meu Filho vestia. Ele escreveu o seguinte:
de Túlio para Túlio. Fiquei emocionado que não fiz este registro.
Agradeço, também, ao professor
Felipe que, em boa hora me proporcionou a oportunidade de fazer esta homenagem
ao meu Filho que só me dá alegria. “BENZA DEUS!”
Filho que nunca me deu “um pingo”
de trabalho, tirando as brigas com seu amigo/irmão José Ricardo dentro da Kombi
do Anísio na ida ou na volta do colégio Sesi, até os dias atuais como aluno da
Universidade Federal do Juiz de Fora, você, Túlio Medina, é Benção em minha
Vida.
Abraço a todos Feliz 2014 e até a
próxima se Deus quiser!
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