" Há muito tempo esperava por este momento!" Estas foram as palavras de Wellington Tavares Fajardo após receber do Vereador Írio Henriques o Ofício comunicando-lhe do Título de Cidadania Sãojoanense.
No dia 21 de dezembro de 2012 aconteceu a Sessão Solene com a presença do homenageado. Assista, no vídeo abaixo, a emocionante entrega do Honroso Título.
Até a próxima se Deus quiser!
sábado, 26 de janeiro de 2013
sexta-feira, 11 de janeiro de 2013
“ CIRILO REIS, A VOZ INCONFUNDÍVEL DO RÁDIO BRASILEIRO.”
Cirilo
Reis, que até os 22 anos residiu em Ponte Nova
Minas Gerais, tinha o sonho de morar na cidade grande e ser
cantor. Com apenas 8 anos já cantava no Grupo da Gurizada e se apresentava na
Rádio Sociedade de Ponte Nova. Mais tarde, aos 12 anos, se apresentava nos
bairros da cidade onde um caminhão parava nas praças públicas e Cirilo soltava
a voz. O desejo de se transformar num cantor e principalmente ser independente,
sair de Ponte Nova, era o que motiva Cirilo Reis a não desistir. Aos 19 anos,
Cirilo estudou um ano em
Ouro Preto e de lá seguiu para Belo Horizonte. Mas sua
tentativa na capital mineira não deu certo e o retorno à Ponte Nova foi
inevitável.
Como
o sonho de ser cantor estava ficando um pouco distante, o jeito foi arrumar um
trabalho numa empresa de material elétrico para automóveis. Certo dia apareceu
na loja o Arlindo. Ele era diretor da Rádio Ponte Nova e fez o convite: “Cirilo
quer trabalhar na Rádio? O locutor que faz o horário sertanejo está doente e
não sabemos se ele retornará. Você gosta de cantar, tem a voz boa, quem sabe?”
Cirilo,
meio surpreso, disse: “Posso tentar, mas não vou fazer aquela voz de
caipira...”
E
Arlindo, tranqüilizando ao novo contratado, disse: Não se preocupe, você pode
falar normal. Você só vai tocar música sertaneja!”.
Durante
um bom tempo Cirilo conciliou trabalhar na Rádio e na empresa de material
elétrico. Apresentava o programa de 6 às 8 da manhã e depois seguia para a
empresa onde trabalhava o resto do dia.
Rádio Ponte Nova - MG
Foi
aí que apareceu um amigo vindo de Governador Valadares de nome José Vasconcelos,
fazendo a seguinte proposta: “ Vamos Cirilo, tem uma boa oportunidade pra
gente.” Mas Cirilo nem quis saber pra onde o Vasconcelos queria levá-lo e
respondeu: Não vou não. Já fui para Belo Horizonte e quebrei a cara. Vou ficar
por aqui mesmo.”
Tempos
depois, outro amigo chamou Cirilo para acompanhá-lo até a cidade de Leopoldina,
pois, este amigo teria arrumado emprego na Rádio de lá. Como Cirilo estava de
férias aceitou.
Grande
foi a surpresa de Cirilo ao chegar na Rádio de Leopoldina. Foi recebido por
José Vasconcelos, o mesmo amigo que meses atrás queria tirá-lo de Ponte Nova.
Vasconcelos:
“ Pô, você aqui! Então vem trabalhar comigo.”
E
assim começa a carreira do ex-cantor e a partir deste momento radialista ou
locutor de rádio. Em 1971 ele inicia na Rádio Leopoldina, em 1972 os
proprietários compram a Rádio Difusora de São João Nepomuceno, também na Zona
da Mata Mineira, e Cirilo, acreditando que ficaria mais próximo do Rio de
Janeiro, pede para trabalhar em São João. Os
donos não agradaram da idéia, mas depois concordaram.
Cirilo
tinha o objetivo de chegar ao Rio de Janeiro, trabalhar em uma grande emissora
de Rádio. Foi quando Sinval Borges de Matos, diretor da Rádio Difusora de São
João Nepomuceno, após um problema que tirou a Rádio do ar, pediu que Cirilo
fosse ao Rio, mas precisamente na Rádio Carioca, e buscasse um cristal. Naquela
época, o cristal era vital para que a Rádio funcionasse.
Chegando
lá, Cirilo ficou impressionado com a estrutura e perguntou ao diretor da Rádio:
“ Posso fazer um teste para locutor?” Vamos para o estúdio disse o diretor.
Cirilo
foi tão bem que o diretor disse o seguinte: “Agradei muito de sua voz. Pena que
nosso quadro está completo. Te chamaremos na primeira oportunidade que
aparecer.”
Cirilo
voltou para São João sem muita esperança de ser chamado. Um mês depois toca o
telefone da Rádio. O saudoso Cristóvão de Souza atende e diz: Cirilo, é pra
você. Ligação do Rio de Janeiro.” Cirilo
atende; era o diretor da Rádio Carioca avisando: “Vem amanhã sem falta.”
Assim
aconteceu a tão sonhada ida de Cirilo para trabalhar na radiodifusão do Rio de
Janeiro.
Depois
da Rádio Carioca Cirilo trabalhou na Rádio Tupi onde aconteceu um fato curioso.
Início de 1976, a
direção da Rádio deu uma suspensão no Cirilo e achando injusta questionou: “Eu
não aceito esta punição e estou pedindo demissão.”
O
diretor esbravejou: “ Está cuspindo no prato que comeu. Chegou “caipirão” lá de Minas não sabia nem falar direito, e
agora que evoluiu ...”
Mesmo
falando assim, o diretor foi tentar junto ao seu superior amenizar a punição.
Minutos depois ele voltou e disse ao Cirilo: “Não teve jeito, ele não cancelou,
você está suspenso mesmo”. Cirilo completou: “Então, também, não cancelo minha
demissão.”
Quando
Cirilo desceu do prédio onde funcionava a Rádio Tupi ele pensou: “ O quê que eu
fiz! Com pouco tempo aqui no Rio, pedi demissão, moro sozinho, ainda não
conheço muita gente, agora desempregado, como vou me manter aqui no
Rio...” Neste desespero Cirilo encontrou
com um divulgador que lhe deu a idéia de ir na Rádio Globo.
E
Cirilo não perdeu tempo. Chegando na Rádio Globo disse ao recepcionista que gostaria
de falar com Jaime Azulai. O rapaz foi e voltou rapidamente: “ O Jaime disse
para você aguardar.” E Cirilo pensou: “Xi, o diretor nem me mandou subir, disse
pra eu esperar. Isso não vai dar certo...”
Mas
o Jaime desceu e perguntou ao Cirilo: Você na Tupi lê noticiário né? E Cirilo
respondeu que sim. Mas o Jaime foi logo dizendo: “Mas eu estou precisando de um
locutor para a Rádio Mundial para fazer férias do Edmo Zarife.” Rapidamente,
Cirilo emendou: “ Eu estou vindo de Minas e lá eu fazia tudo. Sei tudo de
Rádio...” Então, vamos lá pro estúdio
fazer um teste, disse Jaime Azulai. Após o teste o Jaime falou o seguinte:
“Começa agora para cobrir as férias do Edmo Zarife.”
E
o pessoal da Tupi achou que já estava tudo armado, mas não, foi pura sorte.
Cirilo
começou cobrindo às férias do Zarife no Programa Pediu Tocou Ganhou, que ia ao
ar de 12:15 às 15 horas. A partir das 15 até 18 horas entrava a participação
dos ouvintes e depois o locutor Big Boy com Beatles
Forever.
Rádio Mundial do Rio de JaneiroEm 1978 Cirilo chega a Rádio Nacional, e em 1980 lança o Programa Musishow, no ar há 32 anos.
Rádio Nacional do Rio de Janeiro
Início
de 1979, Cirilo foi contratado pela extinta TV Tupi para fazer chamadas e
gravar comerciais. No mesmo período começava o Programa Aqui Agora, que mais
tarde se transformou no Povo na TV com apresentação de espetacular José Cunha,
também de Ponte Nova-MG. Wilton Franco, que era o diretor do Programa, estava
insatisfeito com o locutor disse: “Quem é o locutor da TV? Chama ele lá.” E foi
assim que Cirilo começou na TV.
Wilton Franco e Cirilo ReisHoje, líder de audiência com o Programa Musishow, o auditório da Rádio Nacional fica pequeno para receber o público que prestigia os convidados de Cirilo Reis.
Nas fotos acima, Cirilo comandando o Programa recebe Jerry Adriane e Wando.
Com certeza, Cirilo Reis é muito melhor como locutor do que com cantor.
Confira Cirilo cantando...
Modestamente
contada por mim, este é um resumo da bela história do Cirilo Reis.
Ouça
na internet o Musishow pela Rádio Nacional, de segunda a quinta, de 17 às 19
horas, e aos sábados a partir de 21 horas acessando: http://radiomec.com.br/musishow/
Ou,
se preferir 24 horas de Musishow, acesse:
www.radiomusishow.com
Abraço a todos e até a próxima se Deus quiser.
terça-feira, 1 de janeiro de 2013
RETROSPECTIVA - de 1938 a 2000
Em 1938 Heleno de Freitas estava no Tricolor das Laranjeiras ao lado do artilheiro "Preguinho"( primeiro jogador brasileiro a marcar gol em Copa do Mundo ).
Em 1944 Renê Mendonça conquistaria o Tri Campeonato amador pelo Botafogo 42, 43 e 1944. Anos depois, tornou-se médico do próprio Botafogo nas décadas de 50, 60 e 1970.
Em 1945 temos um momento histórico para São João Nepomuceno no mundo esportivo. No campeonato Carioca de 1945 Renê e Heleno titulares da equipe do Glorioso Botafogo.
Negrinhão, Laranjeiras, Sarno, Ari, Spinelli e Ivan
Agachados: Renê Mendonça, Tovar, Heleno de Freitas, Tim e Franquito.
Em 1956, Alírio Guazi "Bassu" fez parte de um timaço do Fluminense Futebol Clube, o Tricolor da Laranjeiras.
Clovis, Vitor, Lafayete, Duque, Castilho e Bassu
Agachados: Telê Santana, Didi, Atis,Valdo e Escurinho.
Início dos anos 60 foi a vez de Helenize de Freitas. A nossa Belê, como é carinhosamente chamada pelos amigos, teve destaque na Seleção Brasileira Feminina de Volei onde, além de capitã, disputou os Pan Americanos de 67, 71 e 1975.
Na foto acima Helenize fazendo a cobertura de ataque da Gegê.
Em 1971, Francisco de Assis Mendonça, o Piorra, com apenas 20 anos, também entraria para a história do Villa Nova de Nova Lima ao conquistar o 1º campeonato Brasileiro da Série B.
Arésio, Zé Borges, Bráulio, Daniel, Cassetete e Mário Lourenço;
Agachados: Jésum, Paulinho Cai-Cai, Eduardo Perrela, Piorra e Dias.
Simão Pedro Saturnino da Silva, o filho do Neca, também teve uma carreira brilhante. Em 1980, depois de uma rápida passagem pelo Flamengo-RJ, Simão foi jogar na Venezuela. E foi no Estudiantes de Mérida que Simão mais se destacou. Na foto abaixo Simão titular do time campeão Nacional. Por seu desempenho nesta competição ganhou o apelido de "El Diablo Saturnino".
Em 1985 Wellington Tavares Fajardo, Etinho ganhou o troféu Guará. Título concedido aos melhores da posição. Na oportunidade, Etinho superou os já consagrados João Leite do Atléitco Mineiro e Luís Antônio do Cruzeiro.
América-MG Wellington, Waner, Luís Carlos, Humberto, Lúcio e Jorge Luís.
Agachados: Adilson, Zezinho, Paulinho, Luís Carlos Gaúcho e Augusto.
Ao lado do Etinho, o nosso Adil foi campeão Mineiro em 1987. Mas Adil atingiu o ponto mais alto de sua carreira ao defender as cores do Esporte Clube Corinthians Paulista em 92/93.
1993 - Marcelo, Gino, Baré, Biro e Ronaldo.
Agachados: Fabinho, Marques, Neto,Tupãzinho, ADIL e Ezequiel.
Meu "compadre" Zé Luís que estará está semana no Jornal o Sul da Mata também fez sucesso no Brasil e no Exterior. Um momento marcante foi disputar a Taça Libertadores da América pelo Deportivo Itália da Venezuela.
Marco Aurélio AYUPE foi campeão brasileiro em 1989 pelo Vasco da Gama; campeão da Copa do Brasil em 1994 com o Grêmio; Campeão Paulista em 1997 defendendo o Esporte Clube Corinthians Paulista...
Danrlei, Pingo, Aguinaldo, Roger, AYUPE e Paulão.
Agachados: Fabinho, Nildo, Jamir, Carlos Miguel e Emerson. Técnico Felipão.
Na próxima atualização deste modesto blog destacaremos os atletas da atualidade como Stéfano do Fluminense e Pablo do Figueirense.
Abraço a todos e até a próxima se Deus quiser.
Em 1944 Renê Mendonça conquistaria o Tri Campeonato amador pelo Botafogo 42, 43 e 1944. Anos depois, tornou-se médico do próprio Botafogo nas décadas de 50, 60 e 1970.
Em 1945 temos um momento histórico para São João Nepomuceno no mundo esportivo. No campeonato Carioca de 1945 Renê e Heleno titulares da equipe do Glorioso Botafogo.
Negrinhão, Laranjeiras, Sarno, Ari, Spinelli e Ivan
Agachados: Renê Mendonça, Tovar, Heleno de Freitas, Tim e Franquito.
Em 1956, Alírio Guazi "Bassu" fez parte de um timaço do Fluminense Futebol Clube, o Tricolor da Laranjeiras.
Clovis, Vitor, Lafayete, Duque, Castilho e Bassu
Agachados: Telê Santana, Didi, Atis,Valdo e Escurinho.
Início dos anos 60 foi a vez de Helenize de Freitas. A nossa Belê, como é carinhosamente chamada pelos amigos, teve destaque na Seleção Brasileira Feminina de Volei onde, além de capitã, disputou os Pan Americanos de 67, 71 e 1975.
Na foto acima Helenize fazendo a cobertura de ataque da Gegê.
Em 1971, Francisco de Assis Mendonça, o Piorra, com apenas 20 anos, também entraria para a história do Villa Nova de Nova Lima ao conquistar o 1º campeonato Brasileiro da Série B.
Arésio, Zé Borges, Bráulio, Daniel, Cassetete e Mário Lourenço;
Agachados: Jésum, Paulinho Cai-Cai, Eduardo Perrela, Piorra e Dias.
Simão Pedro Saturnino da Silva, o filho do Neca, também teve uma carreira brilhante. Em 1980, depois de uma rápida passagem pelo Flamengo-RJ, Simão foi jogar na Venezuela. E foi no Estudiantes de Mérida que Simão mais se destacou. Na foto abaixo Simão titular do time campeão Nacional. Por seu desempenho nesta competição ganhou o apelido de "El Diablo Saturnino".
Em 1985 Wellington Tavares Fajardo, Etinho ganhou o troféu Guará. Título concedido aos melhores da posição. Na oportunidade, Etinho superou os já consagrados João Leite do Atléitco Mineiro e Luís Antônio do Cruzeiro.
América-MG Wellington, Waner, Luís Carlos, Humberto, Lúcio e Jorge Luís.
Agachados: Adilson, Zezinho, Paulinho, Luís Carlos Gaúcho e Augusto.
Ao lado do Etinho, o nosso Adil foi campeão Mineiro em 1987. Mas Adil atingiu o ponto mais alto de sua carreira ao defender as cores do Esporte Clube Corinthians Paulista em 92/93.
1993 - Marcelo, Gino, Baré, Biro e Ronaldo.
Agachados: Fabinho, Marques, Neto,Tupãzinho, ADIL e Ezequiel.
Meu "compadre" Zé Luís que estará está semana no Jornal o Sul da Mata também fez sucesso no Brasil e no Exterior. Um momento marcante foi disputar a Taça Libertadores da América pelo Deportivo Itália da Venezuela.
Marco Aurélio AYUPE foi campeão brasileiro em 1989 pelo Vasco da Gama; campeão da Copa do Brasil em 1994 com o Grêmio; Campeão Paulista em 1997 defendendo o Esporte Clube Corinthians Paulista...
Danrlei, Pingo, Aguinaldo, Roger, AYUPE e Paulão.
Agachados: Fabinho, Nildo, Jamir, Carlos Miguel e Emerson. Técnico Felipão.
Na próxima atualização deste modesto blog destacaremos os atletas da atualidade como Stéfano do Fluminense e Pablo do Figueirense.
Abraço a todos e até a próxima se Deus quiser.
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